En los últimos quince años, el cómic ha cambiado mucho en España. Aunque el escaso peso de la industria del cómic no permite a los autores vivir como profesionales, el medio ha ganado prestigio, atención crítica en las páginas culturales y un lugar en las librerías. Dichos cambios son consecuencia de algunos hechos significativos del periodo: tras la desaparición de las revistas, las sustituyeron cuadernillos o comic-books como soporte fundamental del cómic, y proliferaron revistas críticas de aficionados y fanzines o (...) revistas autoeditadas por los autores. Nuevas editoriales, pequeñas e independientes, más atentas a los valores estéticos que a los comerciales, han definido el nuevo cómic de autor, a menudo identificado con el formato libro y la etiqueta “novela gráfica”. (shrink)

The expression "any that pisseth against the wall" is the turning-point of a research upon the exegetical system of the Fathers and later Church writers who must face unknown idioms and apparently ridiculous sentences in the Bible.

Nosso ensaio procura explorar as relações entre os pensamentos de Foucault e Gadamer nos contextos da hermenêutica e da ética do cuidado de si. Num primeiro momento apresentamos os desdobramentos do cuidado de si e os exercícios espirituais da filosofia antiga e o acesso à verdade como forma de vida. O segundo momento é dedicado a elaborar uma leitura sobre a hermenêutica compreendida como uma experiência ética originária baseadas nas contribuições de Gadamer, Heidegger e Schmidt. Nossas considerações finais são dedicadas (...) a pensar as relações entre o cuidado de si e a hermenêutica através da retomada de uma ética originária desdobrada na analítica sobre o ethos, aqui compreendido como a morado do Ser. (shrink)

This article discusses the magazine La Violeta (1862-1864), one of the most interesting publications of the Spanish 19th century, highlighting its formal aspects and journalistic merits. The article also covers the contributors, contents and evolution with reference to the significant role played by La Violeta and by her editor Faustina Sáez de Melgar in women’s education.

Este artigo possui a finalidade de apresentar as correlações entre a filosofia como forma de vida e as insurreições dos governados a partir de uma leitura foucualtiana em torno da ontologia histórica de nós mesmos. Num primeiro momento, procura-se estabelecer uma leitura acerca da problematização empreendida por Foucault em torno da biopolítica compreendida como governo da vida na nossa modernidade a partir da formação de certos dispositivos de controle e de assujeitamentos através da articulação entre as estratégias de saber, das (...) práticas de poder e dos processos de subjetivação. Já o segundo momento é dedicado a pensar os traços fundamentais da parresía como prática aletúrgica de uma manifestação cínica do escândalo da verdade. As considerações finais são dedicadas a pensar, a partir de Foucault, as experiências éticas a partir de uma dimensão ontológica cuja atitude é a sublevação de forças necessárias para a produção de novas práticas de liberdade. (shrink)

El presente trabajo busca establecer una relación entre el marcado carácter masculino que durante siglos ha tenido la actividad política y el veto a la mujer en el acceso a los estudios de Derecho. Partiendo de la explicación de la regla prohibitiva y el recuerdo de las juristas parlamentarias pioneras de principios del siglo xx, el estudio se centra en las juristas parlamentarias de la Transición, en concreto, en las que formaron parte de las Cortes Constituyentes de 1977-1979. El objetivo (...) último es reconocer el valor de las aportaciones de todas aquellas mujeres que, en unos años difíciles en España, se enfrentaron no solo al reto de realizar unos estudios con limitadas salidas profesionales para ellas, sino que participaron en aquella legislatura con la esperanza de recuperar y consolidar la democracia. (shrink)

A cultura humana envolve uma rede complexa de dinâmicas e de trocas simbólicas. Entre as perspectivas teóricas que propiciam perscrutar liames dessas dinâmicas, possibilitando vislumbrar horizontes de tendências de novos paradigmas que se engendram nas fronteiras móveis de formas de representação da vida humana, entendemos que os Estudos Comparados de Literatura, por sua natureza interdisciplinar, possibilitam canais de comunicação entre várias disciplinas e áreas do conhecimento. Como espaço de reflexão, a perspectiva contemporânea desses estudos vem encorajando a tomada de consciência (...) da capacidade de a literatura ser uma forma de conhecimento da realidade e, por isso mesmo, encoraja a tomada de consciência do caráter pluralista que envolve o fenômeno literário, possibilitando relações interculturais, interdiscursivas e intersemióticas. O presente estudo com base nesses pressupostos, propõe, pelo diálogo possível entre a Literatura e a Antropologia, uma leitura da obra Onde a onça bebe água, tendo as representações presentes nas cosmologias amazônicas, como ponto de discussão e intercâmbio. Para tanto, serão utilizados estudos do antropólogo brasileiro Eduardo Viveiros de Castro e a produção literária que executa em parceria com Verônica Stigger. (shrink)

The aim of the present study is to analyze individual differences in academic self-efficacy within a population of Unaccompanied Foreign Minors from the European cities of Ceuta and Melilla. Variables describing educational level and length of stay were considered in a sample of 377 individuals being cared for in different youth centers. Of these, 63.4% belonged to the group who had stayed at the center for less than 9 months and 36.6% reported a length of stay of more than 9 (...) months. The age of participants ranged between 8 and 17 years old. Once the quality parameters of the instrument were elaborated, reliability and validity was confirmed through Confirmatory Factor Analysis using Structural Equation Modeling methodology. Data collection was then initiated. The results overall indicate that 87.6% of those who completed the questionnaire reported a higher level of self-efficacy with regards to working with any classmate, whilst at the same time seeing themselves as capable of achieving good marks. ANOVA results indicated significant differences with respect to educational level and length of stay. In this regard, students who had received professional training and had been at the Center for more than 9 months, were the ones who developed greater academic self-efficacy for spending more time working when tasks were judged to be difficult. The results obtained demonstrate that any intervention will be positive as long as it promotes different institutions to develop strategies that cater to a length of stay of more than 9 months and target education, academic self-efficacy, socialization and strengthening the future workforce. Such interventions can be directed through new European, Spanish or local level policies. It is clear that institutions still have a lot of work left to do. (shrink)

En la Escuela de Minas de la Universidad Politécnica de Madrid (UPM) se ha llevado a cabo el proceso de adaptación a los principios de Bolonia. Esto ha implicado cambios en la metodología de la enseñanza. En este artículo se describe una nueva metodología aplicada a un curso introductorio de Mecánica ubicado en el primer semestre del grado de dos diferentes títulos de ingeniería. Los diferentes resultados se presentan mediante un índice que permite evaluar el resultado global del proceso de (...) enseñanza-aprendizaje alcanzado con esta metodología. (shrink)

El presente artículo tiene como propósito criticar y reformular la teoría de valores del autor y filósofo argentino Risieri Frondizi. Para ello, se someterán a falsacionismo las tesis según las cuales la cualidad estructural es, primero, estructuralista y no analítica y, segundo, empírica, de acuerdo con la metodología holista de la ciencia. La crítica, así, se desarrollará a partir de los siguientes interrogantes. Inicialmente, ¿el autor acude al holismo o al reduccionismo como enfoques metodológicos de desarrollo? Finalmente, ¿cuál es la (...) distinción lógica entre el valor como cualidad sui géneris y el valor como cualidad estructural? (shrink)

Christine Tappolet’s book Philosophy of Emotion: A contemporary introduction, and many other works in emotion theory, focus primarily on emotional episodes at the expense of so-called “emotional dispositions.” I argue that there are no reasons for theories of emotion to focus on emotional episodes, or to reserve the term “emotion” for emotional episodes.

The general aim of this article is to carry out a reconstruction of the theory of Population Dynamics (DP) in Ecology, according to Castle’s (2001) general stance with regard to the semantic view of theories, but doing it within the framework of metatheoretical structuralism. Thus, we will first identify Population Dynamics’ basic theory-element: its core K(DP) – with the class of potential models, the class of models (through the identification of its fundamental law) and the class of partial potential models (...) (though leaving aside the identification of its constraints and its intertheoretical links) –, and its domain of intended applications I(DP). Then, we will establish the general guiding lines of its theory-net, developing in some detail one of its main lines of specialization – namely, that related to the so-called “continuous growing” of the considered populations –, with DP’s principal “models”, and leave developing of the other of its main lines of specialization – namely, that related to the so-called “discrete growing” of the considered populations – for a further publication. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:The Success and Malaise of CapitalismA Mimetic View of the MarketPablo Díaz-Morlán (bio)INTRODUCTIONThis article seeks to contribute to the knowledge that we have on the market as the central institution of capitalism, according to Girard's perspective. Mimetic theory (MT) can explain both the success and malaise caused by the market. Success is measured by the spread of desire, and malaise by the mimetic resentment caused by this spread (...) of desire.In 1979, Paul Dumouchel and Jean-Pierre Dupuy applied René Girard's mimetic theory for the first time to economics in their book L'Enfer des Choses.1 Both authors defended the need to advance toward the construction of a mimetic economic science placing at the center of the analysis the mimetic nature of the human being. They pointed out that the liberal conception of the individual as a being who makes decisions of maximum utility and autonomously is wrong. In short, the point was that the traditionally accepted homo economicus has been replaced with the homo mimeticus.2 In his contribution [End Page 275] to the book, "L'ambivalence de la rareté," Dumouchel establishes that scarcity emerges or is born as traditional bonds of solidarity are abandoned by members of a society that, until then, had ensured that everyone was assisted in case of need. In primitive human society, reciprocal bonds of solidarity prevailed. There was no scarcity, and this internal solidarity limited violence between the members of the group and expelled it to the outside. Scarcity was invented after the creation of the vicious cycle of individualism and the commercialization of social relations: a social institution established by the modern world after the solidarity mechanisms that protected the group against violence were abandoned.3 For both authors, the market arose as the institution that replaced the sacred, containing the violence, in both senses of the word "contain": On the one hand it held the violence within, and on the other it limited the violence.From its publication, L'Enfer des Choses was adopted as the founding treaty of the mimetic economy, even by Girard himself, who referred to it on several occasions when discussing economic issues.4 Both Dumouchel and Dupuy have gone into greater depth with their findings in other subsequent studies that have taken different courses. Dumouchel has clarified his concept of scarcity and has analyzed the relationship between envy and mimetic resentment through the study of Helmut Schoeck's famous envy theory.5 Meanwhile, Dupuy defends that many developments of modern economic science are merely the evolution of homo economicus to homo mimeticus because the autonomous subject is abandoned, giving rise to one that takes into account the behavior of others (game theory, adaptive expectations theory, speculation theory, etc.). Dupuy insists on the concept of the market as an institution that effectively delays the mimetic conflict. However, he adopts a pessimist position, as capitalism, due to its very evolution, has ended up surpassing its own limits (controlling politics), and as a result, it is increasingly more difficult for capitalism to carry out its function of containing violence.6Using the work of Dumouchel and Dupuy as a base, different authors have made contributions to economics from the perspective of MT. Several studies have been conducted on money, trade, and speculation, highlighting the theory of money of Michel Aglietta and André Orléan.7 Although there are differentiating nuances among the authors, they all assume that the money and market institutions are essentially violent and sacrificial. Other examples of this school of thought are Andrew Lascaris (1987), Erich Kitzmüller (1995), Anthony W. Bartlett (2002), John Daniels (2008), and Daniel M. Bell, Jr. (2012).8 Byrne Hobart and Tobias Huber have successfully applied MT to the study of financial bubbles in an economic history study, with promising results.9 And in the criticism of the market system in his book À Charge de Revanche, Mark R. Anspach [End Page 276] favors the need to overcome the perverse logic of revenge that defines both war and the market, transforming it into a positive reciprocity based on gifts.10 Except for Hobart and Huber, the cited authors overwhelmingly and explicitly reject... (shrink)

Two experiments were conducted to examine whether the resistance to extinction obtained in evaluative conditioning (EC) studies implies that EC is a qualitatively distinct form of classical conditioning (Baeyens, Eelen, & Crombez, 1995 Baeyens, F, Eelen, P, and Crombez, G, (1995a). Pavlovian associations are forever: On classical conditioning and extinction, Journal of Psychophysiology 9 ((1995a)), pp. 127–141.[Web of Science ®], [Google Scholar]a) or whether it is the result of an nonassociative artefact (Field & Davey, 1997 Field, AP, and Davey, GCL, (...) (1997). Conceptual conditioning: Evidence for an artifactual account of evaluative learning, Learning and Motivation 25 ((1997)), pp. 446–464.[Crossref], [Web of Science ®], [Google Scholar], 1998 Field, AP, and Davey, GCL, (1998). Evaluative conditioning: Arti‐fact or ‐fiction?‐ A reply to Baeyens, De Houwer, Vansteenwegen, and Eelen (1998), Learning and Motivation 29 ((1998)), pp. 475–491.[Crossref], [Web of Science ®], [Google Scholar], 1999 Field, AP, and Davey, GCL, (1999). Reevaluating evaluative conditioning: A nonassociative explanation of conditioning effects in the visual evaluative conditioning paradigm, Journal of Experimental Psychology: Animal Behavior Processes 25 ((1999)), pp. 211–224.[Crossref], [PubMed], [Web of Science ®], [Google Scholar]). Both experiments included between‐subjects control groups in addition to standard within‐subjects control conditions. In Experiment 1, only verbal ratings were measured in order to evaluate the effect of postacquisition CS‐only exposures on EC whereas in Experiment 2, verbal ratings and postextinction priming effects were measured. The results showed that the EC effects are demonstrable in a between‐subjects design and that the extinction procedure did not have any influence on the acquired evaluative value of CSs regardless of whether the verbal ratings or the priming effects were used as dependent variables. The present results provide evidence that EC is resistant to extinction and suggest an interpretation of EC as a qualitatively distinct form of associative learning. (shrink)

Traducción del artículo de María Elvira Díaz-Benítez, “Dark Room aqui: um ritual de escuridão e silêncio”, publicado originalmente por la Revista Cadernos De Campo, 16, 93-112 en el año 2007. La traducción al español es de su autora.

El objetivo principal del artículo es hacer notar la dimensión jurídico-normativa del problema del aborto, considerando que acentuar excesivamente su dimensión ético-moral conduce a una estéril contraposición que impide una discusión serena del abortoy de su dimensión irremediablemente pública. En este sentido, aún reconociéndole su perspectiva moral, en el artículo se plantea la posibilidad de pensar el aborto como una conducta que pueda reconducirse a un modelo de regulación jurídica “blando”, dondela perspectiva moral del legislador no adquiera las características de (...) una moral común, igual para todos ,y que,por el contrario,mediante la modalidad jurídica del permiso, cada individuo ponga en acto su propia convicción moral. De ahí puede surgir una legislación en la que el aborto no sea objeto ni de un deber jurídico ni de una prohibición: abortaro no abortar, en este modelo de regulación jurídica, son decisiones que los individuos toman con base en sus propias convicciones. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:A Hypothesis on the Origin of TradeThe Exchange of Lives for Sacrifice and SexPablo Díaz-Morlán (bio)introductionThe primary objective of this study is to propose a hypothesis regarding the origin of trade that will help to solve the enigma of why human groups, normally each other's enemies, stopped exchanging blows in order to exchange things. The complexity of this crucial step forward in the relationships between hostile primitive groups (...) can be summarized as follows. In order for an exchange to take place, both parties must take part in it voluntarily because they see a mutual benefit in doing so. In turn, both parties should be aware that in order to obtain what interests them, which is closely guarded by the other party, in return, they must hand over what the other party is interested in. The perception of the interest of the other plays a crucial role in trade, both today and in its origins. The next step to be taken after a successful initial exchange was its consolidation, after it had been proved that it mutually benefited groups who had, until then, been enemies. Once established, this pacific exchange would have diversified considerably and its complexity would have increased significantly. An added [End Page 165] advantage, which was unexpected but real, was that its subsequent usefulness in curbing violence contributed to its growing expansion. The emergence of a comparative advantage in the groups that adopted trade would have guaranteed their future progress with respect to those that continued to systematically adopt violent conduct toward their neighbors.1Throughout this study, we will come across the old idea that the market prevents war. Without a doubt, trade and war between individuals and groups are closely connected, but the boundaries between them are fuzzy and their demarcation has proven elusive to researchers. Albert Hirschman studied the intellectual climate in the seventeenth and eighteenth centuries in favor of trade and the express declaration of Montesquieu that "peace is the natural effect of trade."2 Since then, this idea has gained ground among researchers of economics and other fields of knowledge. In L'enfer des choses and subsequent works, Jean-Pierre Dupuy and Paul Dumouchel defend that the economy (the market) is a substitute for the sacred, containing violence through violent means. The market contains violence in the two senses of the term contain: It holds it and curbs it; it is both the poison and the remedy. The consumer society makes all objects available to everyone and in this way deactivates mimetic rivalry, deferring violent conflicts. But it is only a temporary remedy. In the words of Girard, "It is always necessary to find new toys."3Following the path initiated by Dumouchel and Dupuy, with their criticism of the free market economy and their proposal for a new notion of scarcity, in his text The Empire of Value, André Orléan claims that money is at the origin of the market. My analysis alludes to a moment prior to that established by Orléan. He maintains that he does not contemplate the historical origin of money but instead uses the expression "the conceptual origin of money." In fact, when he defends the essential monetary base of the market, he refers to an already developed market system, that is, an economic system for which the operation is structured around the institution of the market.4 Mark R. Anspach also criticized the market system in his book À Charge de Revanche. This author proposes the transcending of the perverse logic of vengeance that defines both war and the market that transforms it into a positive reciprocity based on the gift. This constitutes a type of shift away from looking at the past (settling old accounts) to looking toward the future, embracing gratitude, which gives rise to the initial gesture of giving.5 This study analyzes a time prior to that examined by Orléan and Anspach. It was the moment of hominization, that is, mimicry, the subsequent violence that threatened the survival of human groups and, as we will seek to explain, the market as an institution that has accompanied humankind since its conformation as a species... (shrink)

Ha sido mi interés en los últimos años reflexionar formalmente sobre la conciencia en referencia a sus fundamentos y aspectos biológicos, en especial los cerebrales y los de comportamiento. Urdiendo sobre sus aspectos fisiológicos, fenomenológicos, epistemológicos y ontológicos, he explorado la naturaleza del dolor como un estado paradigmático de conciencia en un cuento de “neurociencia ficción” (Díaz, 2002), en un trabajo publicado en Salud Mental (Díaz, 2007) y en un libro sobre la conciencia viviente (Díaz, 2007). Estos (...) análisis utilizan al dolor como un fenómeno de conciencia fértil para examinar las principales conjeturas vigentes sobre la relación mente cuerpo y el problema epistemológico del acceso científico a la conciencia. La presente comunicación es un breve repaso de las principales ideas exploradas que se especifican en un decálogo de afirmaciones sobre la naturaleza y el conocimiento del dolor. Medical Epistemology: Ten Postulates on Pain It has been my interest in recent years to formally reflect on consciousness’s biological aspects and foundations, especially the brain-related and behavioral ones. In dwelling on its physiological, phenomenological, epistemological and ontological aspects, I have explored the nature of pain as a paradigmatic state of consciousness in a “neuroscience-fiction” tale (Díaz, 2002), in a work published in Mental Health (Díaz, 2007), and in a book on living consciousness (Díaz, 2007). These analyses use pain as a fertile consciousness phenomenon in order to examine the main current conjectures on the mind-body relation and the epistemological problem of scientific access to consciousness. This work is a brief summary of the main ideas explored, specified as a Decalogue of statements on the nature and knowledge of pain. (shrink)

¿Existe una incompatibilidad estructural entre fe religiosa y logos filosófico? Así parecen darlo por supuesto diversas orientaciones filosóficas de la modernidad. Sin embargo, el cristianismo ha convivido desde siempre con la filosofía, la ha acogido y cultivado. Carlos Díaz presenta en este breve trabajo la sintonía profunda que se da en la concreción real del ser humano entre el logos filosófico y el propio de la experiencia religiosa.

El lector me permitirá quizá que le explique de entrada el propósito y el alcance de este brevísimo ensayo, anticipándole los temas de las tres partes que lo componen. Primero, explico lo que quiero decir con la expresión «sociedad civil». Con este fin, describo un tipo o carácter ideal de sociedad civil, en torno al cual he organizado un esquema conceptual que utilizo desde hace años en un amplio programa de investigación en ciencia social; y esbozo las líneas de demarcación (...) entre mi uso de esa expresión y otros usos que se han hecho y se hacen tic ella. Segundo, reelaboro el proceso por el que comencé a utilizar este concepto a mediados de los años setenta. Se trata de un esbozo de reconstrucción, hipotético y fragmentario, del contexto de descubrimiento de aquel esquema conceptual. Es un flash back que me lleva de los primeros sesenta (podría haberme llevado más atrás) a mi libro Estado, burocracia y sociedad civil, que escribí en 1976 (Pérez- Díaz, 1978). Tercero, tomo nota de los cambios en mi posición a lo largo de estos años, y me interrogo sobre algunos de los problemas que me han llevado de la concepción de 1976 a la que expongo en La primacía de la sociedad civil de 1993 (Pérez- Díaz, 1993), y en mis trabajos ulteriores, donde hay un desplazamiento sistemático del énfasis de mi trabajo desde lo que Hamo (en la Primada) «sociedad civil sensu stricto» hacia la «sociedad civil sensu lato». La explicación podría radicar en la necesidad de revisar, ampliar y formalizar el esquema «acomodándolo»: uno, al proceso en curso de mis trabajos de investigación empírica, y a la importancia creciente en esos trabajos de los temas de autoridad pública, esfera pública y política pública; dos, al horizonte histórico del whithcring away del totalitarismo comunista; y tres, a mi interés creciente en los temas de tradición, instituciones y retórica. Aunque los tres factores están interrelacionados, centraré aquí mi atención sobre todo en el primero de ellos, es decir, en los estímulos para la re-elaboración del esquema originario que han procedido de mi experiencia de investigación empírica, con alguna referencia al segundo, dejando el tercero poco más que aludido. (shrink)

Resumen: A la luz de la distinción elaborada por E. Tugendhat entre religión y mística, retomada a su modo por el teólogo J. Ratzinger, se examina la idea hegeliana según la cual la filosofía eleva la forma representativa propia de la religión a concepto. ¿Significa esto que la religión cristiana es..

El artículo indaga en la reemergencia de ciertos principios que la Edad Media vinculó al pensamiento de Averroes en pensadores contemporáneos como Giorgio Agamben, Roberto Esposito, Emanuele Coccia y Jean Baptiste Brenet. La eternidad del mundo y la separación del itnelecto vuelven a aparecer como sustento de una filosofía capaz de poner en tela de juicio ideas fundamentales de la modernidad como la de sujeto o persona, sin por ello entramparse en el nihilismo.

El presente artículo trata sobre cómo la fenomenología del dolor físico puede entablar un dialogo con las ciencias médicas, brindando, por un lado, un marco teórico sobre la relación mente-cuerpo que no sea reduccionista y, por otro lado, algunos aspectos que mejoren la posibilidad de la cuantificación del dolor mediante test de evaluación del dolor, a partir del refinamiento de los reportes subjetivos. El artículo que divide en tres secciones: la consideración fenomenológica del dolor; la consideración médica del dolor y (...) la relación con la fenomenología; y por último, el para qué de dicha relación. (shrink)

SPANISH: Las parejas del mismo sexo tienen razón cuando dicen que negarles el matrimonio es discriminar contra ellas; pero otorgar el matrimonio a las parejas del mismo sexo sin dar a familias no conyugales los beneficios que el matrimonio provee remediaría la injusticia hacia las primeras sin subsanar la iniquidad hacia las segundas. Crear una sociedad que favorece solo una opción para reconocer las relaciones de serio compromiso no debe ser la meta de un movimiento progresista. -/- ENGLISH: Same-sex couples (...) are right when they say that denying them marriage is discriminating against them; but granting marriage to same-sex couples without giving non-marital families the benefits marriage provides would remedy the injustice towards the former without correcting the iniquity towards the latter. Creating a society that favors only one option to recognize committed relationships should not be the goal of a progressive movement. -/- . (shrink)

ESPAÑOL: Traducción de segmentos de los capítulos 1 y 6 del libro de Evan Wolson’s Why Marriage Matters: America, Equality, and Gay People’s Right to Marry. (New York: Simon and Schuster, 2004). ENGLISH: Translation (English to Spanish) of segments from chapters 1 and 6 of Evan Wolfson’s Why Marriage Matters: America, Equality, and Gay People’s Right to Marry. (New York: Simon and Schuster, 2004).

Se busca mostrar cómo una revisión del concepto teológico de ‘pecado’, tal como lo enseña la tradición tanto católica como protestante, permite comprender mejor el origen del doble concepto de voluntad que se halla en el centro de las discusiones filosóficas en torno a la libertad humana: el concepto cristiano de total autonomía (voluntarismo), inadmisible para la razón humana, y el concepto racional (intelectualismo), que identifica voluntad e intelecto, y niega la idea tradicional de culpa. Ahora bien, parece que negar (...) el concepto voluntarista de voluntad socaba la base sobre la cual se fundamenta la democracia liberal. (shrink)

Este artículo busca reflexionar sobre el problema de la identidad latinoamericana mediante la exploración de la propuesta del estudioso brasileño de literatura comparada João Cezar de Castro Rocha y su fecundo diálogo con la teoría mimética del deseo, desarrollada por el pensador francés René Girard. Rocha viene proponiendo una revisión de la historia cultural de América Latina como instancia de comprensión de la propia identidad, e invita a generar conciencia, con el fin de fortalecerla, de la que él considera la (...) estrategia de producción cultural por excelencia de nuestros pueblos, emanada de su circunstancia no hegemónica: la “poética de la emulación”. El examen de esta historia permite acuñar una tipología característica para nuestras culturas como “shakespearianas”; permite trazar líneas de transmisión simbólica, inusitadas y complejas, entre nuestras mentes más destacadas; y visibiliza la presencia de un vocabulario o campo semántico especialmente sensible frente a problemáticas propias de la construcción de “interdividualidades colectivas”. Además se convierte en un caso ejemplar de cómo el diálogo con tradiciones aparentemente ajenas puede mostrarse fructífero, relativizando precisamente la engañosa “pureza” de la dicotomía entre lo “propio” y lo “ajeno” y entre lo “original” y lo “copiado”. (shrink)

Las oraciones con predicados evaluativos son sensibles a la valoración realizada según un parámetro evaluativo contextual. Dos teorías han proporcionado explicaciones para este tipo de sensibilidad: el contextualismo y el relativismo de apreciación. En este trabajo presentaré una tercera opción que logra lo mismo que estas de una manera más sencilla. La teoría se centrará en dos pilares: una reconsideración del contenido expresado por las oraciones con predicados de gusto que parte de la articulación del parámetro evaluativo como una función (...) diádica, y los compromisos que la aserción de este tipo de oraciones impone sobre los hablantes y sobre el auditorio. Con ambas herramientas se logrará una teoría que podrá dar cuenta de acuerdos, desacuerdos y usos ecóicos de las oraciones evaluativas sin apelar a contextos de apreciación suplementarios a la teoría semántica estándar o a presupuestos de comunidad de los parámetros evaluativos. (shrink)

Nuestro lenguaje no solo describe el mundo que nos rodea: muchas expresiones que usamos habitualmente (desde predicados de gusto a expresiones como “interesante” o “divertido”) tienen por función valorar los objetos que constituyen nuestro entorno. Las oraciones que las contienen son sensibles a la evaluación: su valor de verdad depende del estándar evaluativo saliente en contexto y su emisión puede dar lugar a desacuerdos duros. El presente trabajo examina la ex- tensión de esta categoría a oraciones con predicados y verbos (...) normativos (éticos, epistémicos, procedimen- tales y deontológicos). Se presta especial atención a la posibilidad de estas oraciones de generar desacuerdos duros, en el marco de una teoría que comprende a las aserciones como adquisición de compromisos discur- sivos y prácticos. (shrink)

Las oraciones con predicados evaluativos son sensibles a la valoración realizada según un parámetro evaluativo contextual. Dos teorías han proporcionado explicaciones para este tipo de sensibilidad: el contextualismo y el relativismo de apreciación. En este trabajo presentaré una tercera opción que logra lo mismo que estas de una manera más sencilla. La teoría se centrará en dos pilares: una reconsideración del contenido expresado por las oraciones con predicados de gusto que parte de la articulación del parámetro evaluativo como una función (...) diádica, y los compromisos que la aserción de este tipo de oraciones impone sobre los hablantes y sobre el auditorio. Con ambas herramientas se logrará una teoría que podrá dar cuenta de acuerdos, desacuerdos y usos ecóicos de las oraciones evaluativas sin apelar a contextos de apreciación suplementarios a la teoría semántica estándar o a presupuestos de comunidad de los parámetros evaluativos. Sentences with evaluative predicates are sensitive to the valuation carried on under an evaluative parameter in the context. Two theories have provided an account for this kind of context-sensitivity: contextualism and assessment relativism. In this paper I will present a third alternative that achieves the same results in a simpler way. This theory is based on two main ideas: understanding the content expressed on the basis of an articulation of the evaluative parameter as a dyadic function, and the practical and linguistic commitments that the assertion of these sentences imposes over speakers and hearers. Both tools will result in a theory that can manage agreements, disagreements and echoic uses of evaluative sentences without the need to supplement the standard semantic theory with contexts of assessment or with presuppositions of commonality of the evaluative standard. (shrink)

La filosofía latinoamericana en general, y la mexicana en particular, se han puesto de moda en Estados Unidos en la última década. Seguramente los nombres y la obra de Jorge Gracia, Eduardo Mendieta, y Linda Alcoff les son conocidos al lector de este artículo. Aunque la filosofía latinoamericana y mexicana esté de moda hoy en día, existe una historia larga de interés y trabajo en filosofía latinoamericana y mexicana en la frontera y el suroeste de Estados Unidos. Este artículo pretende (...) (a) elaborar la historia de la filosofía latinoamericana, mexicana y chicana en la frontera México-Estados Unidos, (b) este artículo esboza algunos de los retos históricos y actuales que el campo de la filosofía latinoamericana ha enfrentado y continúa enfrentando, y (c) este artículo discute el valor de los chicanxs para la filosofía mexicana. Palabras clave: filosofía latinoamericana, filosofia mexicana, filosofia chicana, chicanos, frontera México-Estados Unidos. (shrink)

En su trabajo acerca del debate Putnam-Rorty, Luis Robledo supone una concepción reduccionista de la justificación en Rorty, y defiende contra ella la indepen-dencia entre justificación y consenso, a través del argumento de la posibilidad de un consenso sin justificación. A su juicio, el no sostener una independencia tal conduciría a problemas desfavorables para el pragmatismo. En este trabajo buscaré presentar una interpretación alternativa y no reduccionista de la justificación rortiana, que aún sin reconocer una total independencia entre ambas instancias, (...) no sólo evita estos proble-mas, sino que además muestra que es poco pragmático el ejemplo proporcionado por Robledo en su argumentación. (shrink)

¿Hasta dónde llegan los vínculos de Hegel con Aristóteles? ¿En qué sentido podemos decir que la filosofía de Hegel aspira a ser la consumación de la aristotélica? En este artículo analizamos el significado y la equivalencia de los conceptos de νοῦς y de ενὲϱγεια del parágrafo Met. Λ 7, 1072b18-30, en la filosofía hegeliana. En especial con el concepto de "realidad efectiva" (Wirklichkeit). En el mundo antiguo se cultivó la imitatio auctoris como afán consciente por entender y apropiarse de un (...) contenido que se consideraba valioso y verdadero. La imitatio no consistía en la burda repetición de un autor, sino en el empeño de mejorar la comprensión de una verdad que se desea iluminar. Hegel imita a Aristóteles hasta emularlo. Supera el pasado sin que este sea eliminado por completo. Lo contiene, lo actualiza y lo mantiene vivo. La Aufhebung hegeliana es imitatio de los clásicos. (shrink)