Por ocasião do cinquentenário da morte de Freud, ocorrida em 1989, multiplicaram-se as homenagens e as publicaçães que acentuaram não só os aspectos clínicos da sua obra científica, mas também o valor e a significação cultural da Psicanálise. O mesmo haveria de ocorrer uma década mais tarde por ocasião do centenário da publicação de A Interpretação dos Sonhos, obra inaugural da técnica psicanalítica e uma das principais marcas na história da psicologia contemporânea. Com opresente artigo, o autor pretende demonstrar até (...) que ponto a Psicanálise é ainda hoje uma teoria e uma prática tão viva como conflitiva, mostrando, além disso, até que ponto ela assumiu, tal como Freud previra, um carácter de autêntica revolução científica e epistemológica, similar à copernicana ou a darwiniana nos seus respectivos momentos historicos. Neste sentido, para la de analisar diversas posturas culturais em relação à Psicanálise, as quais nos interrogam acerca da sua presumível universalidade, o artigo mostra também até que ponto a descoberta do Inconsciente constitui profundo abalo no estatuto do sujeito humano. /// At the time the fiftieth anniversary of Freud's death occurred, which happened in 1989, many celebrations and publications took place, many of which highlighting not only the clinical aspects of Freud's work, but also the cultural value and meaning of Psychoanalysis. Something similar occurred ten years later on the occasion of the centenary of the publication of the The Interpretation of Dreams, work of fundamental importance for the understanding of the psychoanalytic method and one of the main moments in the history of modern psychology With the present article, the author aims at demonstrating to what extent Psychoanalysis is still a theory and a practice as lively as it is conflictive, showing, among other things how it came to assume, as Freud himself had predicted, a character of an authentic scientific and epistemological revolution, in many ways similar to the Copernican and Darwinian revolutions in their respective historical moments. In this way, besides analysing different cultural attitudes toward Psychoanalysis, which put into question its presumed universality, the article also shows how the discovery of the Unconscious constitutes a deep shuddering in the statute of the human subject. (shrink)

Publicado originalmente em 2017, As margens da ficção reúne textos criteriosamente selecionados e ordenados a dar ao livro uma unidade sólida construída em torno de um projeto central, ampliar o projeto iniciado por Jacques Rancière em A palavra muda. Ensaio sobre as contradições da literatura (1998) e A política da literatura (2007), de uma poética da ficção moderna. Como tal, constitui uma possível introdução ao conjunto maior da vertente estética de sua obra. A noção de poética é tomada de empréstimo (...) da Poética de Aristóteles, na qual expõe a teoria das normas de composição do poema como ficção narrativa. Se a poética aristotélica forma “a matriz estável da racionalidade ficcional clássica no Ocidente” (RANCIÈRE, 2021, p. 8), a de Rancière pretende, por sua vez, dar conta das transformações que afetaram essa matriz no romance moderno e nas ciências humanas e sociais do século XIX. À vista disso, se em obras como A partilha do sensível (2000) ou O inconsciente estético (2001), o autor propôs uma releitura do discurso filosófico da estética, sua constituição do regime estético da arte que desestabiliza uma distinção fundamental no Ocidente e na modernidade, ao estabelecer a superioridade da razão sobre as faculdades sensíveis, A política da literatura ou O fio perdido. Ensaios sobre a ficção moderna (2013), Rancière explora uma outra dimensão da estética, a que diz respeito à ficção e às formas da narrativa. (shrink)

Este artículo ensaya una lectura de la obra de Pasolini desde el motivo de la crisis o pobreza de experiencia. Se analiza en primer término su diagnóstico del neocapitalismo como crítica del progreso y pérdida de orientación histórica. En segundo lugar, se aborda su propuesta estético-política como un intento de componer imágenes de la subalternidad que se configuren como espacios de resistencia frente al desarrollo técnico.

Cismando com o dualismo cartesiano e seus desdobramentos em práticas e estruturas escolares contemporâneas nas margens do capitalismo Resumo: Esse texto relaciona conceitos que, advindos de áreas do conhecimento diferentes, fundamentam estruturas de subordinação e controle, próprios de muitas práticas e hábitos da vida de diversos povos que habitam as margens do capitalismo moderno e colonialista. Ao articular os desdobramentos trazidos por cada um desses personagens conceituais, nota-se o quanto eles se interseccionam ao fundamentar muito da forma de viver da (...) modernidade, sobretudo em contextos da periferia do capitalismo. Essa articulação se dá por meio de uma investigação bibliográfica sem deixar de refletir sobre as práticas da vida. Para tanto, inicia-se com uma descrição dos fundamentos dualistas cartesianos da ciência e da sociedade ocidental moderna. A seguir, busca-se descrever como esses conceitos se enredam em uma teia que institucionaliza hábitos típicos da estrutura de escola que vigora no país. Por fim, encaminham-se possibilidades de alternativas conceituais que refletem e sustentam práticas educacionais em direção à emancipação e superação das condições impostas pela modernidade/ colonialidade/capitalismo. Encerra-se o artigo com dois apontamentos resultantes do curso da pesquisa: conhecimento é criação, cultivo, cuidado; emancipar-se envolve, necessariamente, a ação de narrar a própria história. Palavras-chave: Educação; Emancipação; Modernidade/colonialidade/capitalismo. Doubting about cartesian dualism and its consequences in contemporary school practices and structures on the margins of capitalism Abstract: This text relates concepts that, coming from different areas of knowledge, underlie structures of subordination and control, typical of many practices and habits of life of different peoples who inhabit the margins of modern and colonialist capitalism. By articulating the developments brought about by each of these conceptual characters, it is possible to notice how much they intersect in grounding much of the way of living of modernity, especially in contexts on the periphery of capitalism. This articulation goes through a bibliographic investigation, without ceasing to reflect on the practices of life. To do so, it begins with a description of the Cartesian dualist foundations of science and modern Western society. Next, we seek to describe how these concepts are entangled in a web that institutionalizes typical habits of the school structure in force in the country. Finally, possibilities of conceptual alternatives that reflect and sustain educational practices towards emancipation and overcoming the conditions imposed by modernity/coloniality/capitalism are presented. The article ends by pointing out two paths resulting from the course of the research so far, that knowledge is creation, cultivation, care, and that emancipating oneself necessarily involves the action of narrating one's own history. Key-words: Education; Emancipation; Modernity/coloniality/capitalism. Dudando del dualismo cartesiano y sus consecuencias en las prácticas y estructuras escolares contemporáneas al margen del capitalismo Resumen: Este texto relaciona conceptos que, provenientes de diferentes áreas del conocimiento, subyacen en estructuras de subordinación y control, propias de muchas prácticas y hábitos de vida de diferentes pueblos que habitan los márgenes del capitalismo moderno y colonialista. Al articular los desarrollos provocados por cada uno de estos personajes conceptuales, es posible notar cuánto se cruzan al fundamentar gran parte de la forma de vida de la modernidad, especialmente en contextos en la periferia del capitalismo. Esta articulación se produce a través de una investigación bibliográfica, sin dejar de reflexionar sobre las prácticas de la vida. Para hacerlo, comienza con una descripción de los fundamentos dualistas cartesianos de la ciencia y la sociedad occidental moderna. A continuación, buscamos describir cómo estos conceptos se enredan en la red que institucionaliza hábitos típicos de la estructura escolar vigente en el país. Finalmente, se presentan posibilidades de alternativas conceptuales que reflejan y sustentan las prácticas educativas hacia la emancipación y la superación de las condiciones impuestas por la modernidad/colonialidade/capitalismo. El artículo finaliza señalando dos caminos resultantes del curso de la investigación hasta el momento, que el conocimiento es creación, cultivo, cuidado, y que emanciparse implica necesariamente la acción de narrar la propia historia. Palabras-clave: Educación; Emancipación; Modernidad/colonialidade/capitalismo. Data de registro: 18/08/2021 Data de aceite: 20/10/2021. (shrink)

En el origen de la modernidad asistimos a un proceso creciente de difusión, accesibilidad y popularización de los saberes. En este contexto, el presente trabajo desarrolla dos tesis: Una, que las “filosofías para damas” escritas por varones al comienzo de la modernidad, al margen de su intención de difundir los conocimientos científicos, representan un buen ejemplo de las inconsecuencias de una Ilustración que persigue al mismo tiempo la emancipación de la humanidad y el dominio de las mujeres. Otra, (...) que hay ensayos coetáneos de esas “filosofías para damas”, muchos de ellos escritos por mujeres, que muestran que hubo una “disputa de las mujeres” (querelle des femmes) que surgió a la par que la república europea de las letras como efecto de una ilustración temprana y como contrapunto de sus contradicciones, al pretender al mismo tiempo la transmisión del conocimiento a todo el género humano y la exclusión de las mujeres de los cauces que se normalizaban para ello. Se mostrará, tomando fundamentalmente como ejemplo autores “modelo” de la ética ilustrada (Wolff, Kant), cómo el punto decisivo de esa contradicción entre theoria y praxis reside en el pulso que sostuvieron la ética y la antropología y cómo esa incipiente querelle representa –como ha subrayado Celia Amorós– “una ilustración dentro de la ilustración” que reconstruye ese puente entre teoría y práctica, entre ética y antropología. (shrink)

RESUMO O presente estudo analisa a narrativa de Milton Hatoum utilizando como corpus as crônicas “Um sonhador” e “Margens secas da cidade”. Objetiva problematizar as características discursivas e estéticas da criação literária de Hatoum, a partir da perspectiva dialógica proposta por Mikhail Bakhtin, explorando, no discurso artístico-literário do escritor amazonense, as posições axiológicas refratadas em sua narrativa. Relaciona ainda a perspectiva epistemológica de Boaventura Santos acerca do desperdício da experiência social na modernidade/pós-modernidade, discutindo a crítica ao paradigma da racionalidade atual (...) denominado pelo autor de razão indolente. As análises iniciais alicerçadas nestas abordagens teórico-metodológicas evidenciam indícios, na narrativa cronística de Hatoum, que a aproxima de uma perspectiva contra-hegemônica e responsiva de representação literária. Pretende, assim, com esta inter-relação entre literatura, dialogismo e teoria do conhecimento, evidenciar as imbricações existentes entre o discurso sócio-histórico-econômico produzido pela crítica à modernidade/pós-modernidade e o discurso literário de Milton Hatoum. ABSTRACT This study analyzes Milton Hatoum’s narrative using the crônicas Um sonhador [A Dreamer] and Margens secas da cidade [Dry Riverbanks of the City] as corpus. It aims to ascertain the discursive and aesthetic characteristics of Hatoum’s literary creation from the dialogical perspective proposed by Mikhail Bakhtin, exploring the artistic-literary discourse of the Amazonian writer, the axiological positions refracted in his narrative. It also relates Boaventura Santos’ epistemological perspective about the waste of social experience in modernity/post-modernity, discussing the criticism of the paradigm of current rationality called by the author as indolent reason. Initial analysis based on these theoretical-methodological approaches show evidence in Hatoum’s cronistic narrative that brings it closer to a counter-hegemonic and responsive perspective of literary representation. Thus, with this inter-relationship among literature, dialogism and theory of knowledge, we intend to highlight the existing overlaps between the socio-historical and economic discourse produced by the critique of modernity / postmodernity and literary discourse of Milton Hatoum. (shrink)

La saturación ecológica del planeta a la que hemos llegado hace insostenible el actual modo de vida de la humanidad, por lo que es necesario tomar medidas drásticas para reinsertar nuestras prácticas dentro de los límites biofísicos que nos impone. Para ello, es necesario hacer frente a dos tendencias de nuestra sociedad, que en la obra de Jorge Riechmann se desarrollan como: consumo desmedido y humanidad en fuga. Contra éstas, el autor propone la autocontención –una ética de la suficiencia– y (...) el desarrollo de una humanidad fronteriza. El diálogo entre esta teoría y otros autores de la corriente crítica nos permite desentrañar las características de la sociedad actual que causan estas tendencias autodestructivas, como así también los principios filosóficos que sustentan la propuesta del autor. Consideramos que la humanidad fronteriza que propone Riechmann no debe fabricarse desde cero, en cambio, puede encontrarse en los márgenes de la civilización occidental, donde los modos de vida se han desarrollado históricamente dentro de los límites biofísicos que impone su ambiente. Nos referimos a países del sur global, culturas ancestrales y campesinas, que son menospreciadas por el pensamiento dominante de la modernidad tardía, muchas veces bajo el mote de barbarie, y que, no obstante, cumplen con los principios éticos desarrollados en este trabajo. (shrink)

Nuestro tiempo debe ser expresado en las palabras de siempre. Limitarse a rasguear la contemporaneidad induce a creer que los nuevos tiempos no se nutren más que de sí mismos y que, por ello, devienen a través de concatenaciones originales. Pero no es así. No siempre resulta tan sugerente. Cuando el pasado histórico deja de ser percibido como lastre para pasar a ser contemplado como irrenunciable posibilidad de radicación, entonces puede decirse que se ha tomado conciencia de la primera grada (...) que podría llevar tanto a un esfuerzo por desentrañar e identificar lo medular de determinado período histórico como a la valentía de expresarlo al margen de pueriles afectos. Como no podía ser de otro modo, la presente obra contiene un diagnóstico del momento cultural presente. No basta con pesar, contar y medir. Porque las promesas suelen habitar en los mismos lugares que las amenazas, una pedagogía inhóspita caracterizada por ser una pura técnica de aplicación externa e incentivo sin alma –aunque, por ello, nada desideologizada- deja inermes tanto al teórico como al educando que, decepcionado, termina obrando como mero instrumento. Es difícil aceptar que sólo puede realizarse la necropsia de lo valioso en sí, que sólo queda el infierno. Por tanto, es un deber buscar razones para la resistencia y razones para educar en la beligerancia. Las herencias disimuladas, las herencias rechazadas, las herencias soportadas y las herencias pretendidas nos hablan de la semilla más que del despojo. Ciertamente, todas ellas permiten divisar la subjetiva búsqueda de lo mejor; con todo, hay que decir que ninguna puede escamotear la fabricación de lo objetivamente conveniente. De todas formas, falsear la Historia puede implicar que lo potencialmente recuperable o restaurable, por valioso, tenga posibilidades de salir indemne; podrá sobrevivir al quedar sepultado transitoriamente tras los escombros de lo otro de sí. La repatriación es la esperanza del forzado a la expatriación. La presente obra tuvo su origen en la preocupación por dar una respuesta al problema del porvenir de la educación y de la Pedagogía, es decir, al tema de la reconfiguración de éstas en un futuro no muy lejano. Ello llevó, de inmediato, a la exigencia de analizar críticamente el presente tanto desde el punto de vista de los posicionamientos discursivos dominantes más relacionados con la filosofía de la educación como desde la perspectiva de su propio devenir histórico. La constante aparición del nexo entre los problemas antropológicos más relevantes y la crítica de la metafísica exigió que la postmodernidad fuese reubicada en un contexto que superara su inserción en un escenario que tuviese por trasfondo únicamente a la modernidad. En otras palabras, fue apareciendo la necesidad de trascender el binarismo modernidad-postmodernidad. De esta manera, se consideró que la tradición realista –o, vagamente, premodernidad- debía aparecer en escena en abierto diálogo crítico con los posicionamientos cronológicamente posteriores. Expresar nuestro tiempo en las palabras de siempre supone la intención de apresar las constantes históricas sin perder de vista el dinamismo propio del presente. Análisis y perspectivas filosóficas, epistemológicas e históricas de la contemporaneidad desde un discurso crítico-pedagógico indica una dirección y una ubicación. Si unos pocos capítulos como los que siguen atrapan algo de la compleja realidad me daré por satisfecho. (shrink)

En el presente ensayo se propone una lectura de la obra Taberna y otros lugares (1969) de Roque Dalton. Se considera que es oportuno pensar la figura del poeta salvadoreño a la luz, no simplemente de los exilios políticos, sino también de la privación (en términos genéricos) de la figura del poeta de sus antiguas funciones en –lo que Ángel Rama denominó– la ciudad letrada. La ciudad modernizada (Rama, 1984) expulsó al poeta de su lugar privilegiado, lo que provoca un (...) trauma y una búsqueda novedosa. En ese contexto, el poeta redefine su voz y la literatura sufre una reterritorialización, es decir, redefine sus márgenes. En América Latina, el problema fue abordado por José Martí que incluso propuso nuevos desafíos a la disciplina (como el problema de la identidad latinoamericana). Se cree que Taberna y otros lugares (1969) retoma estas búsquedas y se arriesga la hipótesis ue, al redefinir su campo, la obra de Dalton puede ser leída no solo en clave literaria, sino también historiográfica desde una mirada benjaminiana. (shrink)

El propósito de este monográfi co es entablar diálogos cruzados o recuperar algunos de los diálogos que son la urdimbre del pensamiento de Levinas y Derrida. Este número polifónico ofrece la oportunidad de escuchar algunas voces con, contra, desde, por, para las cuales escribieron estos dos fi - lósofos de la alteridad. Por ello quienes lean los trabajos incluidos en este monográfi co no encontrarán artículos duales o marcados por los binomios. En cambio, se enfrentarán a posibilidades, a huellas, a (...) rostros, a deudas, a duelos, a fantasmas, a alteridades que hablan desde los márgenes con otros sobre lo otro. Hallarán diálogos cruzados sobre la alteridad. (shrink)

Nas Margens do Catolicismo: a travessia para além das fronteiras da ortodoxia é uma obra filosófica e teológica que desafia a ortodoxia e balança os alicerces do pensamento católico tradicional, explorando suas contradições internas e revisitando seus limites epistemológicos. Com rigor argumentativo e profundidade crítica, o livro analisa a circularidade da fé, a incoerência da doutrina punitivista do inferno, alguns aspectos contraditórios da moralidade católica, a doutrina do limbo dos infantes e a questão da Queda associada à origem do mal, (...) revelando como a ortodoxia muitas vezes se sustenta sobre bases autorreferentes e pouco lógicas. Em vez de uma simples atitude de negação ou contestação, a obra propõe uma "travessia intelectual" para o terreno da heterodoxia, questionando o que resta de alguns dos pilares da ortodoxia cristã após uma providencial crítica filosófica, lógica e conceitual. Para quem busca um pensamento livre, profundo e sem concessões, esta leitura é um convite à reflexão radical sobre a fé católica e seus limites ortodoxos, própria de quem quer pensar uma teologia adequada às exigências do tempo presente. (shrink)

Los sistemas de grabación y reproducción sonora y el desarrollo sin precedentes de las tecnologías de la comunicación constituyen elementos decisivos para pensar la música en la actualidad. En este contexto, el presente artículo pone en diálogo dos cuestiones. En primer lugar, la pregunta por la esencia de la música a partir de la conquista de la ubicuidad con la aparición de Internet. En segundo lugar, la pregunta por el otro en la experiencia musical, abordando el concierto como situación de (...) comunicación. (shrink)

[1] Crítica a "El tema de nuestro tiempo."--2. Crítica a "En torno a Galileo."--3. Crítica a "La rebelión de las masas.

Against attempts to vacate silence of the possibility of expression, and empty the expression of its own silence, this article proposes as a task for our contemporary world that we should be silence-trackers. This task is not easy, since the decisive silence cannot be heard, but it is treasured within the words and works as their last and most inspired truth. To that end, it is taken as a guide the famous Letter of Lord Chandos (Hofmannsthal), who claims his silence-in-transit (...) (exceeded by a new experience of the overwhelming richness of reality), as well as Blanchot’s reflections on the relationship between silence and inspiration. In the second part, the article “tracks”, as “exemplary” examples, the silences of A. López (Dream of Light) and the one involved in the secret of “Rosebud” (Citizen Kane, Welles).Keywords: silence, inspiration, expression, Chandos, Hofmannsthal, Blanchot. (shrink)

Platón señala en República ix que en todos los seres humanos hay un trasfondo de deseos bestiales que se manifiestan especialmente en los sueños y el sabio logra mantener alejados. El artículo trata de reconstruir la respuesta de Aristóteles a estas tesis a través del estudio de tres tópicos de su filosofía: el concepto de felicidad, la categoría de bestialidad y la etiología de los sueños desarrollada en los tratados sobre los sueños incluidos en Parva Naturalia. -/- Plato points out (...) in Republic IX that in all human beings there is a background of bestial desires that manifest especially in dreams and the wise man manages to keep away. The article tries to reconstruct Aristotle's response to these theses through the study of three topics of his philosophy: the concept of happiness, the category of bestiality and the etiology of dreams developed in the treatises on dreams included in Parva Naturalia. (shrink)

Volkening escribió para su amigo Nicolás Gómez Dávila, "Comentarios al margen a la tragedia Axel del conde Villiers de L’isle-Adam”, traducido por David Alvarado-Archila, una muestra de un contacto epistolar en el que se pueden ver algunas de las perspectivas críticas características de quien fue uno de nuestros principales críticos literarios.

Since the judgment of the Inter-American Court of Human Rights in the “case of Dominican and Haitian people with the Dominican Republic” it has been discussed with greater intensity if the Inter-American Court should begin to use the doctrine of the margin of appreciation in the inter-American space. At this address writers write about the authority and legitimacy of the Inter-American Court - and international courts in general - to resolve difficult cases and condemn states for violation of human rights (...) contemplated in the American Convention on Human Rights or in the respective international treaty. Other authors advocate the incorporation of the doctrine of the margin of appreciation by the Inter-American Court as a way to better articulate the inter-American political community. After reviewing the doctrinal positions in this regard, I will argue that the use of the doctrine of the margin of appreciation in cases of multicultural type may imply the invisibility of existing tensions within national communities, where many times, the culture and practices of The minorities indicated are belittled by the majority or hegemonic culture. This is the case of the indigenous and migrant population in the American context, so the use of the margin of appreciation doctrine in this type of cases may imply that international courts validate the violation of the human rights of minorities within of the States. In that sense, the work will argue that a limited application of the national margin of appreciation in multicultural cases of vulnerable groups, allowing regional human rights courts to protect ethnic, religious and cultural minorities against the established internal discrimination or against the violation of the rights protected in the American Convention of Human Rights. (shrink)

La cuestión que quiero ensayar se inspira en el «giro helenístico» que protagoniza Epicuro, pero versa sobre un problema de estricta actualidad: ¿cómo hacer ciudad al margen de la ciudad? A partir de esta pregunta se esboza un diagnóstico de la actualidad en clave metafórica. La tensión es clara: por un lado la convicción de que la ciudad es insostenible ¾ante lo cual el rural ofrece una alternativa prometedora¾, por otro lado la conciencia sobre la condición de posibilidad de la (...) política entendida al modo republicano: toda política requiere de polis ¾por definición. Sin embargo, tal vez la polis no es la urbe, y donde la ciudad imposibilita, la ausencia de ciudad favorece. Así, el texto trata de recuperar el gesto epicúreo de fundar comunidad donde no hay, no queremos que haya o, sencillamente, ya no puede haber ciudad. (shrink)

¿Cuáles son los márgenes de la cultura en la contemporaneidad? ¿Cómo se puede resistir desde estos? ¿Quiénes lo hacen o pueden hacerlo? Por supuesto, es imposible responder estas preguntas en esta corta presentación, tal vez sean imposibles de responder sin importar la extensión del texto que las analice. No obstante, nos parece necesario presentarlas para situarlas en un contexto que nos permita problematizar este dossier. Zygmunt Bauman4 planteó que tres campos de conocimiento: la filosofía de la historia, la antropología filosófica (...) y la estética, y un concepto: la cultura, emergieron en el siglo XVIII con el propósito de explicar la crisis de una forma de comprender y estar en el mundo, que se había pensado y vivido como natural y que parecía mutar en un orden radicalmente humano y, por ende, endeble, arbitrario y cambiante. (shrink)

Este artículo se centra en el concepto de marginación. Al hacerlo, cuestiona el paradigma dualista dominante en la filosofía política contemporánea, centrado sobre dicotomías como nacional/extranjero, ciudadano/migrante, a este lado de la frontera/del otro lado de la frontera, y adopta un paradigma global centrado en la dialéctica centro/periferia, retomando ideas centrales de las teorías de la dependencia y del sistema-mundo. Defiende que no son sólo las fronteras nacionales las que dividen a la población mundial según criterios arbitrarios y que las (...) fronteras de clase desempeñan el mismo papel dentro de las sociedades nacionales. En ambos casos, los individuos no son excluidos del ámbito económico, político y social, sino que son empujados a sus márgenes. La descripción de la vida a los márgenes nos debería ayudar a repensar la organización global de la economía capitalista y de las relaciones entre centro y periferia. (shrink)

RESUMEN: Derrida es un pensador judío sefardí que cuestiona sistemáticamente las obras literarias, filosóficas, artísticas y políticas (desmenuzando y deconstruyendo), y cuya obra se mueve entre los márgenes de la filosofía. Conocido como el defensor de la escritura, Derrida es, en el fondo, un pensador de ‘parole vive’ que reconoce que la escritura deja a la palabra inmóvil. En el presente artículo saco a luz la cultura judía sefardí de Derrida (que a menudo se desconoce o se pasa por alto), (...) muestro que Derrida denunció (aunque tímidamente) el antisemitismo en su diálogo con Élisabeth Roudinesco y sostengo que la famosa inversión derridiana escritura–palabra oral (su crítica al fonocentrismo) podría ser menos profunda de lo que se cree (más compleja, con sutiles matices, pequeñas contradicciones y marcada de tensiones), puesto que Derrida confiesa que la imagen de Sócrates y Platón descubierta en un envoi de La carte postale podría ser una equivocación, confiesa en una carta a Gadamer que él es un hombre de ‘parole vive’ y elogia los encuentros con Gadamer en Béliers. Le dialogue ininterrompu: entre deux infinis, le poème /// ABSTRACT: Derrida was a Sephardic Jewish thinker who systematically questioned the edges of literary and philosophical works (unpacking and deconstructing), and whose work moves between the margins of philosophy. Known as the defender of writing, Derrida was, at heart, a thinker of ‘parole vive’ who recognised that writing renders the word immobile. In this paper, I bring to light Derrida’s Sephardic Jewish culture (which is often unknown or overlooked), show that Derrida denounced (although quietly) antisemitism in his dialogue with Élisabeth Roudinesco, and argue that the famous Derridean writing–speech inversion (his critique of phonocentrism) may be less deep than we tend to believe (more complex, with subtle nuances, small contradictions, and marked tensions), since Derrida argues that the image of Socrates and Plato discovered in an envoi of La carte postale could be a mistake, confesses in a letter to Gadamer that he is a man of ‘parole vive’ and praises the meetings with Gadamer in Béliers. Le dialogue ininterrompu: entre deux infinis, le poème. (shrink)

Este artículo surge de la pregunta acerca de la posibilidad de considerar la legislación sobre prostitución como actividad laboral dentro del derecho antidiscriminatorio. De una idea de derecho antidiscriminatorio un tanto heterodoxa. Para buscar respuestas a esa pregunta se analizan algunos de los lugares comunes en los debates acerca de prostitución: la cosificación de las mujeres, la validez del consentimiento para realizar esta actividad y la relevancia de la idea de autonomía, así como la mercantilización del sexo y la dignidad (...) de las mujeres. De ese análisis se deriva que no habría razones definitivas para negar el reconocimiento de la prostitución como actividad laboral con unas características específicas, aunque la regulación legal derivada de ese reconocimiento habría de hacerse de tal manera que las mujeres tuviesen el control sobre sus condiciones de trabajo. (shrink)

El artículo pretende analizar el concepto de utopía como central en la teoría crítica de Herbert Marcuse (1898-1979). En primer lugar, abordaremos el debate que el autor desarrolla con Max Horkheimer. En el ensayo fundamental «Teoría tradicional y teoría crítica», Horkheimer subraya la importancia de la utopía para construir una imagen del futuro, pero desconfía de las potencias utópicas y de sus vínculos idealistas. En «Filosofía y teoría crítica» (1937), Marcuse responde a esta postura: la teoría crítica no debe temer (...) a la utopía. En lugar de dejarla para un futuro incierto, Marcuse señala que las promesas utópicas ya se ofrecen en el presente y que el pensamiento crítico también debe tomar nota de ello. Años más tarde (1967), Marcuse reconoce el cambio de la perspectiva utópica basada en la sociedad del trabajo. Con la tecnología, las relaciones sociales se transforman. Pero esto no significa que las energías utópicas estén agotadas, como afirma Jürgen Habermas. Por el contrario, son muchas las luchas sociales que surgen en este periodo. En fin, con Marcuse, las energías utópicas se renuevan, recuperando un nuevo sentido de libertad y necesidad que surge de estas luchas. 190-206. (shrink)

En este artículo se estudia la novela _El entenado _(1983), de Juan José Saer, una obra singular que se incluye dentro del género de la nueva novela histórica pero que se aleja de sus convenciones. _El entenado _no reflexiona sobre un hecho central de la historia de Argentina ni acude a testimonios colectivos, sino que desplaza su mirada al testimonio individual y a la narración de un acontecimiento histórico casi olvidado, marginal: la fallida expedición de Juan Díaz de Solís (1515) (...) y el testimonio del único superviviente de la antropofagia ritual de los indios colastiné, el grumete Francisco del Puerto. Las herramientas teóricas de este artículo corresponden a los postulados de la novela histórica de Georg Lukács y a las premisas de María Cristina Pons sobre la nueva novela histórica de mediados del siglo XX en Latinoamérica; todo esto en diálogo con la poética del autor vertida en ensayos y entrevistas. El centro de este estudio, sin embargo, no es una reflexión genérica, sino el análisis detallado de los diversos desplazamientos que propone Saer: el genérico, el espacial y el temporal. Se subraya, principalmente, el movimiento que va de la fragmentación, de los cuerpos, o del discurso parcial de la historia, a la construcción de un sentido simbólico. Las conclusiones reflexionan sobre cómo integrar los elementos excluidos (históricos, sociales e individuales) en los grandes discursos y cómo dotarlos de sentido. Así, esta novela propone abandonar la infructuosa búsqueda de una verdad histórica y sustituirla por una verdad simbólica, más crítica e incluyente. (shrink)

Uma das constantes da obra de Bernardo Carvalho, por certo, é a investigação do passado compreendido como lacunar, em que a memória pessoal torna-se terreno inseguro e incapaz de oferecer uma imagem unificadora dos diversos relatos dos personagens. Em O filho da mãe, o autor cria personagens atravessados pela história de guerras que constitui a União Soviética, que, mais tarde, infligiu às repúblicas independentes não somente a miséria e a morte, mas a marca indelével de ser o “outro”, o não-desejado, (...) o que deve ser apagado da memória e do território da velha Rússia.Carvalho propõe desde o princípio da leitura novas formas de se lidar com a memória e o esquecimento para que, quem sabe, esses sujeitos à margem consigam sobreviver por mais um dia, no intervalo entre a lembrança de quem são e a tentativa de apagar suas próprias identidades para seguir em frente.O presente artigo investiga, por um lado, os diversos conflitos entre os planos históricos e ficcionais e a forma como são dispostos no romance; a própria ficção trabalha com o sentido de deslizamento das categorias de memória e esquecimento para construir um espaço libertário em que certos personagens tendem a escapar de definições essencialistas. Por outro lado, entre as ruínas da São Petersburgo recriada por Carvalho, é possível explorar os caminhos entre a cidade e os afetos dos protagonistas homossexuais, ambos órfãos de qualquer forma de pertencimento. (shrink)

Este artículo se ocupa de la primera recepción de la obra de Nicolás Gómez Dávila, que se encuentra en la presentación que de él hizo Hernando Téllez en la revista Mito. El artículo analiza la aparición de las formas argumentativas breves en la revista colombiana Mito y, en particular, el uso que le dieron allí Hernando Téllez y Nicolás Gómez Dávila. En primer término, se discuten las relaciones de ambos autores con formas como el escolio, el aforismo, la entrada de (...) diario y el ensayo. Luego, se examina el uso de formas marginales en la revista Mito por autores como Alfonso Reyes, Jorge Gaitán Durán y Rafael Gutiérrez Girardot. Por último, se analiza la aparición de textos argumentativos de Téllez y Gómez Dávila en la revista para establecer un diálogo entre los dos principales cultivadores de la forma argumentativa breve en la literatura colombiana de los años cincuenta. (shrink)

This paper focuses on the description and analysis of three codices from Biblioteca Nacional in Madrid with the aim of redefining their origin, dating, authorship, and content. Connecting their production to the environment of the Sacromonte affair and identifying Pedro de Castro’s hand allows to expand what was known so far about his attempts to learn Arabic and delve into the most controversial aspects of the Lead Books. The grammatical and religious contents, in addition to the copious marginal notes linked (...) to the sources he used, provide valuable information on his selection of works. Grammatical materials such as al-Āŷurrūmiyya, of which different versions are preserved in these codices, were being published in Rome and Leiden and would be widely disseminated. The building up of his library, to which these codices must have belonged, runs in parallel to the construction of an orientalist knowledge in modern Europe. (shrink)

Este artículo parte de una crítica a los procesos de subjetivación/sujeción en el marco de las sociedades capitalistas neoliberales, donde los mecanismos discursivos ocupan un lugar central. En tal sentido, se propone la posición discursiva excéntrica como alternativa para subvertir la lógica dicotómica, binaria y jerárquica que subyace a los parámetros del discurso hegemónico. Se argumenta que los discursos posicionados desde el margen son potentes para desestabilizar discursos normalizantes y con sesgos sexistas, elitistas, capacitistas y elitistas; a favor de un (...) sujeto múltiple, contradictorio, disidente y otro. Asimismo, busca examinar los aportes epistemológicos y teórico-políticos que tienen las narrativas en torno a las experiencias vividas; evidenciando que esta noción, junto con la de saberes situados, delinea los trazos más gruesos de perspectivas interseccionales en las que se produce una ruptura epistémica con formas obsoletas, monolíticas y homogéneas de ver la realidad. De acuerdo con la hipótesis que desarrolla el artículo, esta postura es una alternativa que supera los análisis unidimensionales, abstractos y ahistóricos. Finalmente, luego de reconstruir las propuestas mencionadas, se evalúa cómo esta perspectiva interseccional se encuentra presente en las discusiones y praxis de los feminismos latinoamericanos y situados en el Sur, donde las tensiones entre reproducción de la vida y del capital, las resistencias a las opresiones de un sistema excluyente; y al reactivismo político neoliberal son singulares e ineludibles. (shrink)