Resumen Según autores como Grisez y Finnis, la teoría clásica de la ley natural es inmune a la crítica contenida en el argumento de la ley de Hume, porque aquella teoría no aspira a derivar la ética de la metafísica, ni los enunciados prácticos de enunciados fácticos. La autonomía de la razón práctica, sostienen estos autores, permite una explicación de la teoría de la ley natural que no exige ningún recurso a la metafísica o a cualquier otro conocimiento teórico de (...) la naturaleza. Esta tesis ha sido fuertemente discutida por autores vinculados al neo-tomismo que niegan la validez de la regla lógica expresada en la ley de Hume y, a la vez, afirman que la teoría tomista de la ley natural sólo se sostiene sobre sus fundamentos metafísicos. Esta discusión, sin embargo, es manifestativa de la equivocidad con que unos y otros han recibido la ley de Hume, y de la falta de análisis sobre sus supuestos y sobre el modo en que tales supuestos dialogan con la tradición clásica del iusnaturalismo.According to authors such as Grisez and Finnis, the classical theory of natural law is immune to the criticism contained in Hume’s law argument, because that theory does not pretend to derive ethics from metaphysics, nor practical statements from factual statements. These authors argue that the autonomy of practical reason allows an explanation of the theory of natural law, which does not require any recourse to metaphysics or any other theoretical knowledge of nature. This thesis has been strongly contested by authors linked to neo-Thomism, who deny the validity of the logical rule expressed in Hume’s law and, at the same time, affirm that the Thomistic theory of natural law can only be sustained on its metaphysical foundations. This discussion, however, is indicative of the ambiguity with which they have received Hume’s law, and of the lack of analysis on the assumptions of such law and on the way in which such assumptions dialogue with the classical tradition of natural law. (shrink)

La regla lógica que prohíbe inferir conclusiones morales o normativas desde premisas fácticas fue atribuida a David Hume por los primeros autores analíticos que se ocuparon de esta cuestión, llegando a ser conocida, esta regla, como la ley de Hume. Sin embargo, esta atribución ha sido fuertemente discutida desde entonces. El propósito de este trabajo es sistematizar los argumentos de esta discusión desde su origen -que se encuentra en un trabajo de A.C. MacIntyrehasta la intervención de J.M. Finnis, en razón (...) de que en tal período, aunque no se cierra la discusión en cuestión, quedan ya enunciados todos los problemas centrales que envuelve la interpretación del texto de Hume. (shrink)

During the first half of the twentieth century, many philosophers of memory opposed the postulation of memory traces based on the claim that a satisfactory account of remembering need not include references to causal processes involved in recollection. However, in 1966, an influential paper by Martin and Deutscher showed that causal claims are indeed necessary for a proper account of remembering. This, however, did not settle the issue, as in 1977 Malcolm argued that even if one were to buy Martin (...) and Deutscher’s argument for causal claims, we still don’t need to postulate the existence of memory traces. This paper reconstructs the dialectic between realists and anti-realists about memory traces, suggesting that ultimately realists’ arguments amount to inferences to the best explanation. I then argue that Malcolm’s anti-realist strategy consists in the suggestion that causal explanations that do not invoke memory traces are at least as good as those that do. But then, Malcolm, I argue that there are a large number of memory phenomena for which explanations that do not postulate the existence of memory traces are definitively worse than explanations that do postulate them. Next, I offer a causal model based on an interventionist framework to illustrate when memory traces can help to explain memory phenomena and proceed to substantiate the model with details coming from extant findings in the neuroscience of memory. (shrink)

Many philosophical discussions hinge on the concept of knowability. For example, there is a blooming literature on the so-called paradox of knowability. How to understand this notion, however? In this paper, we examine several approaches to the notion: the naive approach to take knowability as the possibility to know, the counterfactual approach endorsed by Edgington (1985) and Schlöder (2019) , approaches based on the notion of a capacity or ability to know (Fara 2010, Humphreys 2011), and finally, approaches that make (...) use of the resources of dynamic epistemic logic (van Benthem 2004, Holliday 2017). (shrink)

Ecological-enactive approaches to cognition aim to explain cognition in terms of the dynamic coupling between agent and environment. Accordingly, cognition of one’s immediate environment (which is sometimes labeled “basic” cognition) depends on enaction and the picking up of affordances. However, ecological-enactive views supposedly fail to account for what is sometimes called “higher” cognition, i.e., cognition about potentially absent targets, which therefore can only be explained by postulating representational content. This challenge levelled against ecological-enactive approaches highlights a putative explanatory gap between (...) basic and higher cognition. In this paper, we examine scientific cognition—a paradigmatic case of higher cognition—and argue that it shares fundamental features with basic cognition, for enaction and affordance selection are central to the scientific enterprise. Our argument focuses on modeling, and on how models promote scientific understanding. We base our argument on a non-representational account of scientific understanding and on the material engagement theory, for models are hereby conceived as material objects designed for scientific engagements. Having done so, we conclude that the explanatory gap is significantly less threatening to the ecological-enactive approach than it might appear. (shrink)

Tradução de um artigo do discípulo de Husserl, Paul Landsberg, publicado em 1939, onde o autor tece algumas considerações sobre a ideia que Husserl tinha da filosofia.

Entendemos os eventuais problemas em discutir subjetividades a partir dos escritos de dois pensadores tão diferentes como Foucault e Winnicott, mas nesse estudo, o objetivo é fornecer um possível contraponto _winnicottiano_ para as análises realizadas por Foucault a respeito da subjetividade na racionalidade neoliberal. Nossa proposta é pensar a constituição da subjetividade na racionalidade política neoliberal, que conforme verificamos, constrói indivíduos psiquicamente voltados para certo individualismo em detrimento da ética e da alteridade. Após uma discussão sobre a dinâmica da formação (...) do capital humano, conforme apresentado por Foucault, e da apresentação das noções fundamentais acerca dessa constituição específica da subjetividade, realizamos um contraponto apresentando os pontos fundamentais da teoria do amadurecimento de Winnicott para pensar a respeito de possíveis consequências psíquicas que a racionalidade neoliberal, produtora de sujeitos voltados para a competição, impõe a essas estruturas subjetivas. (shrink)

O presente artigo pretende explorar a máxima contida em Os irmãos Karamázov (se não há Deus, tudo é permitido?) à luz do pensamento de Immanuel Kant. Para tanto, se vale do pensamento de Dostoiévski apenas na medida em que ele serve como auxílio na apresentação da ideia de Deus e de sua relação com a posição do ateu. Tendo em vista a filosofia kantiana, buscamos não apenas a apresentação dessa ideia, mas também sua relação com o ato moral e com (...) a própria condição desse ato. Isso, portanto, resultará em Kant, uma resposta duplamente negativa à pergunta que reflete a posição ateísta de Ivan Karamazov. Pois Kant ao distinguir o ato moral por dever e conforme o dever, defende que recorrer a algo externo à razão (Deus) constituiria uma vontade meramente heterônoma. Portanto, o ato moral por excelência ocorre quando a ação é realizada de um modo unicamente guiado pela razão, com base num interesse puro, e isso conduz, por sua vez, à reprovação por parte de Kant da referida máxima presente na obra de Dostoiévski. (shrink)

A tradução a seguir tem como pretensão demonstrar o modo como Gaston Berger (1896-1960) em seu texto Husserl et Hume, promove uma articulação entre a fenomenologia de Edmund Husserl e o empirismo de David Hume. No texto, o autor apresenta a maneira como a fenomenologia ao valorizar a experiência (tendo-a como imprescindível) se aproxima da filosofia de Hume, e ao tratá-la como insuficiente por si mesma, acaba por estabelecer uma estreita relação com o idealismo transcendental kantiano. O fato é que (...) por mais que Husserl acredite ter superado a imediaticidade dos fatos empíricos vindo a construir um novo sistema de idealismo transcendental, a sua fenomenologia jamais deixou de clara fazer referência a Hume. (shrink)

From the most prominent thinkers in Latin American philosophy, literature, politics, and social science comes a challenge to conventional theories of globalization. The contributors to this volume imagine a discourse in which revolution requires no temporalized march of progress or takeovers of state power but instead aims at local control and the material conditions for human dignity.

O presente artigo almeja demonstrar que em Einleitung in die Logik und Erkenntnistheorie, de 1906/07, por meio de uma crítica ao ceticismo, Husserl promove uma mudança que será significativa no desenvolvimento posterior de sua filosofia: a introdução da εποχή. Ao contrário do ceticismo grego, tal conceito em Husserl, ao suspender o juízo, busca um dado indubitável: o ego. Isso proporciona com que Husserl supere o ceticismo, tanto em sua face dogmática (negação de possibilidade de todo o conhecimento), quanto crítica (suspensão (...) do juízo perante o alcance do conhecimento). Com isso, pode-se perceber que ao retomar um conceito cético da filosofia antiga, e opor-se ao relativismo, Husserl inaugura o seu primeiro esboço de uma filosofia pura, que adiante será concretizada, em sua última fase, como idealismo fenomenológico-transcendental. (shrink)

O presente artigo tem como objetivo refletir acerca do modo como na crítica do conhecimento, Husserl passa da suspensão do juízo à afixação de um dado apodítico, revelado através do cogito. Para tal, através da análise de alguns elementos presentes em Die Idee der Phänomenologie, de 1907, almeja-se demonstrar que o dado apodítico encontrado por Husserl está envolvido na pergunta sobre a legitimidade do conhecimento. Deste modo, a fenomenologia husserliana se apresenta como a doutrina universal da essência, uma proposta que (...) tem em vista apresentar os fundamentos seguros à teoria do conhecimento. -/- . (shrink)

Resumen: El llamado “caso Schreber” es uno de los textos más visitados, tanto por la tradición psicoanalítica como por los distintos debates interdisciplinares que se entretejen alrededor de él. En el interior de la abundante riqueza de lecturas filosóficas, literarias, clínicas y otras, hay un aspecto al que, sorprendentemente, se le ha prestado poca atención, a saber, la relación entre el delirio de Daniel Paul Schreber y el forjamiento, del lado de Sigmund Freud, de una teoría no solo de la (...) psicosis como estructura clínica, sino también de las fuerzas y dinamismos que rigen el funcionamiento del aparato anímico, la llamada teoría pulsional [Trieblehre]. En este artículo se discute esta relación de la mano del análisis comparativo de la noción de “mito endopsíquico”, que atravesará los campos del delirio schreberiano y de la metapsicología freudiana, para evidenciar en ambos dominios, mediante una serie de relaciones de analogía e isomorfismo, los elementos cruciales de una representación de la vida como de-vivir, es decir, como desgaste o degradación de las poderes de lo viviente.: The so-called “Schreber case” is one of the most visited texts, both by the psychoanalytic tradition and by the interdisciplinary debates intertwined around it. Within the abundant richness of philosophical, literary, clinical, and other readings, one aspect has surprisingly been given little attention, namely, the relationship between the Daniel Paul Schreber delirium and the forging, by Sigmund Freud, of a theory of psychosis as a clinical structure and also of the forces and dynamisms that rule the functioning of the psychic apparatus, the so-called drive theory {Trieblehre}. In this article, this relationship is discussed through a comparative analysis of the notion of “endopsychic myth” in the fields of Schreberian delirium and of Freudian metapsychology, in order to show in both domains, using a series of relations of analogy and isomorphism, the crucial elements of a representation of life as a “dis-living”, that is, as a wear or degradation of the powers of all living matter. (shrink)

Resumo: Este artigo tem por objetivo apontar uma relação entre a estética e a ética em Sartre, mostrando que a constituição ética do indivíduo não se distingue da sua constituição estética. Primeiramente, parte-se da crítica que Merle faz em seu artigo à psicanálise existencial e se evidencia como o encontro com a história e a postulação de uma teoria da personalização nas obras biográficas destituem tais críticas. Num segundo momento, legitimam-se as postulações anteriores, apontando-se como na obra Saint Genet Sartre (...) ratifica a constituição do gosto sobre a moral pelo processo de personalização. Por fim, será visto que toda ética tem um pressuposto transgressor, na medida em que o sujeito ético é também sujeito estético.: This article aims to point out a relation between aesthetics and ethics in Sartre, showing that the ethical constitution of the individual does not distinguish from his or her aesthetic constitution. First, we start from Merle’s criticism of existential psychoanalysis, and we show how such criticisms can be dismissed on the basis of the encounter with history and the postulation of a theory of personalization in biographical works. Second, we point out how Sartre, in his Saint Genet, ratifies the constitution of a taste regarding the moral by the process of personalization. Finally, we will see that all ethics have a transgressive presupposition insofar as the ethical subject is also an aesthetic subject. (shrink)

Catholicism has been the hegemonic religion in Brazil. However, in recent decades the country is undergoing a major religious transformation, with a drop of Catholic affiliations and rapid growth of evangelicals, and a increase to a lesser pace, of other religions and no-religion. Hence, there is a growing religious plurality, although Christianity remains widely majority in the country. But within the Christian religion there is a change of hegemony between Catholics and evangelicals. An innovation of the dogma and the evangelical (...) practice occurred in the twentieth century, in the United States, allowed the spread of Pentecostal and neo-Pentecostal messages. Brazil, as the largest Catholic country in the world, is highlighted in this process. The state of Rio de Janeiro features as having the smaller proportion of Catholics and the most religiously diverse in the country. Its metropolitan area is the most advanced urban agglomeration in this changing process of hegemony. This paper shows, additionally, that the process of evangelical diffusion follows a spatial pattern that goes along the main roads of the Rio de Janeiro territory having as the focus of diffusion the periphery of the metropolitan area of ​​the State. (shrink)

Counterpossibles, counterfactuals conditional with impossible antecedents, are notoriously contested; while the standard view makes them trivially true, some authors argue that they can be non-trivially true. In this paper, I examine the use of counterfactuals in the context of games, and argue that there is a case to be made for their non-triviality in a restricted sense. In particular, I examine the case of retro problems in chess, where it can happen that one is tasked with evaluating counterfactuals about illegal (...) positions. If we understand illegality as a type of restricted impossibility, those counterfactuals are non-trivial counterpossibles. I suggest that their non-triviality stems from their role in practices of rule coordination and revision, and suggest that this model could be generalized to counterpossibles in different domains. I then compare the approach to the accounts of Vetter 2016 and Locke 2019. (shrink)

A doutrina do renascimento transmite a ideia de uma perspectiva temporal mais extensa, que abarca múltiplas vidas. Mas a medida em que o buddhismo chega à modernidade, outras interpretações começam a aparecer. Um exemplo é a interpretação psicológica de Ajahn Buddhadāsa, segundo a qual o termo “renascimento" se refere ao surgimento sucessivo da ideia do “eu" a cada instante de consciência. Esta interpretação diminui consideravelmente a extensão da perspectiva temporal ligada ao renascimento. Contra esta interpretação, Thānissaro Bhikkhu argumentou que uma (...) perspectiva temporal mais extensa é necessária para a compreensão de conceitos centrais do buddhismo como kamma ou dukkha. O objetivo principal deste artigo será investigar o papel da temporalidade na compreensão desses conceitos. Aliviando as preocupações de Thānissaro Bhikkhu, irei argumentar que uma perspectiva temporal mais restrita parece ser igualmente capaz de prover os elementos necessários para a compreensão profunda e completa dos principais ensinamentos buddhistas. (shrink)

Barzykowski and Moulin suggest that déjà vu and involuntary autobiographical memories recruit similar retrieval processes. Here, we invite the authors to clarify three issues: (1) What mechanism prevents déjà vu to happen more frequently? (2) What is the role of semantic cues in involuntary autobiographical retrieval? and (3) How déjà vu relates to non-believed memories?

In this article, we describe the history and impact of the Center for Subjectivity Research since its inception in 2002 and until 2020. From its very beginning, cfs was structured to facilitate and carry out interdisciplinary research on human subjectivity, taking phenomenology as an important source of inspiration. We cover some of the most important research areas in which cfs has had a national and international impact. These include developing the field of existential hermeneutics, opening a dialogue between phenomenology and (...) analytic philosophy, creating a multi-dimensional account of the self, exploring the interrelations between I, you and we, and conceptualizing and assessing self-disorders in schizophrenia spectrum disorders. Over the years, research at cfs has demonstrated the vitality of the phenomenological tradition, and shown how phenomenology can contribute to contemporary theoretical and scientific debates. (shrink)

Las tres novelas escogidas responden a la decadencia económica de Valparaíso a mediados del siglo XX al representar el espacio y la sociedad, así como los afectos predominantes: Valparaíso, puerto de nostalgia de Salvador Reyes, se sitúa en el Plan de la ciudad y fluctúa entre la idealización nostálgica de la burguesía inglesa y la bohemia del presente; Hijo de ladrón de Manuel Rojas y El mundo herido de Armando Méndez Carrasco, privilegian, en cambio, el espacio de los cerros y (...) transitan hacia un período de duelo frente al tiempo perdido, actualizando, respectivamente, los valores ilustrados y la comunidad tradicional. (shrink)

A gênese histórica da paróquia e seu desenvolvimento estrutural em relação à história da Igreja é a problemática central à qual este texto está subordinado. Por esta razão, o texto parte da etimologia do termo paróquia à compreensão de suas origens e matrizes dentro da concepção do cristianismo nascente e em suas raízes bíblicas, sem a pretensão de apresentar críticas e reformulações da estrutura paroquial. O respectivo trabalho toma como alicerce os decorrentes períodos e fatos históricos da Igreja para caracterizar (...) e contextualizar o desenvolvimento da paróquia que, desde os primórdios, está subordinada a estruturas de autoridades eclesiais. O seguinte texto vale-se de documentos importantes que contextualizam a visão, função e organização da paróquia como parte fundamentalmente integrante do corpo eclesial, bem como conceituam juridicamente esta comunidade de fé, célula da Igreja Particular. Após um apanhado geral da genealogia eclesiástica, com o desenvolvimento paroquial no seu interior, o presente trabalho atem-se a contextualizar a visão que a paróquia assumiu dentro da eclesiologia do XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, o Concílio Vaticano II e do Código do Direito Canônico de 1983 em comparação com o Código Pio-beneditino. Com isso, o presente texto intui proporcionar fundamentos a futuros estudos e questionar a efemeridade. (shrink)

Na década de 1980, um programa de pesquisa se popularizou no campo da filosofia e psicologia das emoções. Esse programa, denominado construcionismo social, afirmava que emoções eram produtos de fatores sociais e não poderiam ser compreendidas em um vocabulário adaptacionista. No entanto, ao longo do tempo essas teorias perderam grande parte de sua força e popularidade, e praticamente desapareceram da filosofia das emoções contemporânea. O objetivo do presente artigo será diagnosticar esse predicamento, e perguntar se o construcionismo social ainda poderia (...) ser uma via teórica interessante para o estudo das emoções. Para isso, iremos clarificar o significado da metáfora da “construção” e examinar algumas das principais teorias construcionistas de emoções. Embora nossas conclusões sejam negativas em relação ao rótulo da construção social, elas podem ainda assim trazer algum alívio para aqueles que se simpatizam com suas pretensões teóricas, prescrições metodológicas e foco de análise. (shrink)

The philosophy of perception has been mostly focused on vision, to the detriment of other modalities like audition or olfaction. In this paper I focus on olfaction and olfactory experience, and raise the following questions: is olfaction a perceptual-representational modality? If so, what does it represent? My goal in the paper is, firstly, to provide an affirmative answer to the first question, and secondly, to argue that olfaction represents odors in the form of olfactory objects, to which olfactory qualities are (...) attributed. In order to do this I develop an empirically adequate notion of olfactory object that is sensitive to the peculiarities of olfaction, and defend it against various objections. (shrink)

Las ideas filosóficas del ámbito de la actividad física suelen estar sustentadas en concepciones que trascienden la propia disciplina de estudio aludida, de modo que es importante estudiarlas en profundidad. Este ensayo tiene por objetivo comprender la interpretación de los términos movimiento humano y motricidad humana desde la mirada de tres corrientes filosóficas que han sido utilizadas por referentes de la actividad física, el deporte y la Educación Física. La primera corriente filosófica analizada es la de corte idealista, que entiende (...) el movimiento humano como un acto esencialmente mecánico y biológico. La segunda perspectiva filosófica es la materialista, que entiende el movimiento humano como una manifestación de la motricidad, la cual sería inmanente a la esencia del ser humano. Es decir, estaría dotada de intencionalidad. La tercera corriente sería una mirada ecléctica de las dos anteriores, asemejando el concepto de movimiento humano con el de las contemporáneas interpretaciones de motricidad. En otras palabras, el movimiento humano sería parte de la potencia y el acto. Se concluye que, según diferentes perspectivas filosóficas, es posible utilizar el concepto de movimiento y/o motricidad para trascender la mirada idealista o moderna del movimiento humano. (shrink)

This article claims that private law theorists ought to bear in mind the distinction between wholesale questions about the best interpretation or justification of legal institutions, and retail que...

La ciencia a lo largo de su historia ha estado fundamentada por múltiples enfoques filosóficos, sin embargo, han existido dos tradiciones hegemónicas que componen el dualismo de la investigación cualitativa y cuantitativa. En este artículo, además de criticar dicho dualismo, se propone una ontología alternativa de investigación cualitativa que supere el reduccionismo subjetivista. Para ello, se considera la concepción de la realidad de Max Scheler. En dicha nueva ontología, la ciencia cualitativa estudiaría un mundo compuesto por aspectos objetivos y subjetivos. (...) En este sentido, su objeto de estudio se ampliaría a diferentes posibilidades, por ejemplo, la intención de explicar, predecir, controlar, explorar y comprender los fenómenos de la realidad. (shrink)

Replicability is widely taken to ground the epistemic authority of science. However, in recent years, important published findings in the social, behavioral, and biomedical sciences have failed to replicate, suggesting that these fields are facing a “replicability crisis.” For philosophers, the crisis should not be taken as bad news but as an opportunity to do work on several fronts, including conceptual analysis, history and philosophy of science, research ethics, and social epistemology. This article introduces philosophers to these discussions. First, I (...) discuss precedents and evidence for the crisis. Second, I discuss methodological, statistical, and social-structural factors that have contributed to the crisis. Third, I focus on the philosophical issues raised by the crisis. Finally, I discuss proposed solutions and highlight the gaps that philosophers could focus on. (shrink)

Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro.

. Este artículo se propone discutir las dificultades que pertenecen al ejercicio de pensarnos en cuanto corporales. Guía de estas reflexiones son los índices heideggerianos sobre la corporalidad humana realizados en Zollikoner Seminare. Dichos seminarios advierten que la actual experiencia de nuestro cuerpo, pese a poder ser estimada como inmediata, se halla mediada por nuestros propios supuestos epocales y se enraiza ya en el pensar ontológico de Occidente. Así, este artículo intentará examinar las aporías filosóficas de tal mediación histórico-epocal, exponiendo (...) la reflexión heideggeriana del cuerpo desde el claro del ser (Lichtung) como una respuesta a la idea tradicional de subjetividad fundada en la noción de “mera presencia” (Vorhandenheit). (shrink)

This essay focuses on the similarities between Nietzsche’s and Carnap’s views on metaphysics, without ignoring their obvious differences. The essay argues that Nietzsche and Carnap endorse but interpret differently an overcoming metametaphysics characterized by the conjunction of the following three claims: an overcoming of metaphysics ought to be performed; this overcoming is to be performed by adopting a method of linguistic analysis that is suspicious of the metaphysical use of language and that interprets such use through a different use of (...) language which aims to avoid metaphysics; and this overcoming contributes to the political task of resisting “diseased” metaphysical practices and promoting “healthy” non-metaphysical practices. (shrink)

A partir del concepto de hospitalidad propuesto por el filósofo francés Jacques Derrida, este ensayo pretende definir los rasgos más significativos de La cresta de Ilión (Tusquets, 2002), de la escritora mexicana Cristina Rivera Garza; novela recientemente reeditada (Random House, 2018) y que resulta pieza fundamental de su narrativa, ya que desde allí se irradiarán muchos asuntos singulares para sus obras posteriores. Si en Nadie me verá llorar (1999), primera novela de Rivera Garza, buena parte de las acciones acontecían en (...) un recinto «hospitalario», La cresta de Ilión parece presentar cierta continuidad, al menos en lo que se refiere a los espacios de desenvolvimiento de la trama y a los personajes masculinos abrumados, pero el efecto performativo sobre la prosa misma de Rivera Garza se verá completamente transformado. Por lo tanto, en diálogo y en polémica con esa crítica literaria anterior que ha trabajado este libro, se estudiará de qué manera un espacio literario recibe, de forma problemática, trazas de otros discursos, pensando este procedimiento de un modo alternativo al «intertexto», concepto que ya parece insuficiente para determinar el articulado de novelas como ésta. (shrink)

Se discute la posibilidad de comprender la presencia sensible del mundo y de una caracterización existencial de las cualidades sensibles según las cuales este comparecedesde el punto de vista de los análisis heideggerianos del existir humano o Dasein. Pese a las ocasionales referencias a dicho problema en el pensamiento de Heidegger, se enfatiza que la relación fáctica del existir con el ente inmediato radica en un hallarse concernido del propio Dasein. Se analiza el papel de las cualidades sensibles como una (...) exhortación a establecer tratos fácticos con lo ente que permiten al existirconcreto vivir en una confrontación con las cosas de su entorno, entendiendo que el ente intramundano solo es tal en el interior de una totalidad remitiva. Se advierte que el problema de lo sensible en términos existenciales puede ser descrito desde la manera de ser del Dasein, como quien es exhortado por las cosas entre las cuales vive. (shrink)

The article outlines some consequences and tasks that open up from a critique of the metaphysics of substance made from Nietzsche onwards. An attempt is made to put in tension the modern figure of man and the contemporary forms of subjectivation. The article is an invitation to abandon the waiting, longing and postponement of another human being to come. Using an ethical proposal that places the body and life at the center, it raises the question of what can be the (...) new ways of inhabiting our time and experiencing the forces in dispute that constitute us without leaving this task for the future. Finally, it is proposed that these new ways of being in the world cannot aspire to be definitive if they seek to expand life, nor will they be produced from large-scale cultivation. (shrink)

In this commentary I present five corollaries that follow the target article “How molecules became signs” by Terrence W. Deacon and also two outstanding questions the article rises. The corollaries revolve around the notion of interpretation as a form of thermodynamic work—specifically, non-expansion or “useful” work. This specific form of work, along with its path-dependent nature, may be critical for the fundamental understanding of semiotic processes, the subjective character of interpretation, and even the nature of viruses.

This book provides an up to date, high-level exchange on God in a uniquely productive style. Readers witness a contemporary version of a classic debate, as two professional philosophers seek to learn from each other while making their cases for their distinct positions. In their dialogue, Joshua Rasmussen and Felipe Leon examine classical and cutting-edge arguments for and against a theistic explanation of general features of reality. The book also provides original lines of thought based on the authors’ own (...) contributions to the field, and offers a productive and innovative inquiry into on one of the biggest questions people ask: what is the ultimate explanation of things? (shrink)